terça-feira, 8 de junho de 2010

Com licença Dna.Música!!!

De olho no futuro das moças e rapazes que atende, a ONG ORQUESTRANDO A VIDA pede uma licença à música, seu principal instrumento socializador e educacional, para tratar sobre cidadania e consciência no BATE-PAPO COM A ORQUESTRA. Parte de uma série de iniciativas que tem como objetivo sedimentar não apenas o crescimento profissional dos alunos, oferecendo-lhes uma profissão, mas também seu desenvolvimento humano, fornecendo-lhes ferramentas para que possa melhor compreender o mundo a sua volta, o ciclo de apresentações começa amanhã, dia 8 de junho, às 17h, no auditório Nelly Albernaz, nas dependências do CENTRO CULTURA MUSICAL, que apóia a instituição.
A primeira palestra, que terá como tema a sexualidade e será ministrada pela assistente social Eliana Ferez, pretende tratar de assuntos relevantes para jovens entre 14 a 18 anos, faixa etária que compreende parte significativa dos alunos.
– O objetivo é focar os debates sobre as doenças sexualmente transmissíveis (DST) e discutir a vulnerabilidade dos jovens quando entram sem instrução no mundo do sexo. Hoje, não há mais grupos de risco, como existiam antigamente, mas comportamentos de risco. Os jovens acabam se tornando mais vulneráveis às DST a partir do momento em que, em busca de novas experiências e desconhecendo o assunto, incorrem nesses comportamentos. A mídia exibe um aspecto muito sensualizado e erotizado, sem abordar de forma adequada ou eficiente as conseqüências dessa postura – diz Eliana.
De acordo com o diretor artístico da ONG ORQUESTRANDO A VIDA, Luis Maurício Carneiro, o tema, mais abrangente, deverá servir de plataforma para o lançamento de discussões sobre temas mais específicos – e mais densos – nos próximos encontros, como aborto, gravidez na adolescência e uso de drogas.
– Nós sentimos uma necessidade muito grande de manter esse canal com os alunos aberto. Apesar de serem temas amplamente divulgados e debatidos pela mídia, os assuntos dos quais trataremos são, ainda, objeto de desinformação para parte expressiva da população. Entra, aí, o papel social da ONG, cuja preocupação é, antes da arte, o indivíduo – afirma Maurício.

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