segunda-feira, 12 de julho de 2010

Gaitas escocesas e Orquestra Jovem Mariuccia Iacovino no Trianon, no dia 18




Orquestras e coros da ONG ORQUESTRANDO A VIDA realizam nos próximos dias 17 e 18 de julho mais uma edição dos Grandes Concertos de Gala, no Teatro Municipal Trianon. Segunda apresentação da série, iniciada em junho, quando vieram a Campos os cantores líricos Neti Szpilman e Maxi Wilson, o concerto promete repetir o sucesso alcançado na ocasião e no espetáculo que fincou a bandeira do talento campista na serra, durante o Festival de Inverno de Petrópolis, onde alunos da ONG se apresentaram no último dia 11.

No sábado, sobem ao palco do Trianon a Orquestra Sinfônica Infanto-Juvenil de Campos e a Banda Sinfônica, regidas por Eduardo Lourenço; as Orquestras Sinfônicas Escola A e B, regidas por Isabela Biancardine; além do Coral Adulto do Centro Cultura Musical de Campos e as Orquestras de Vozes Juvenil e Infantil, regidas por Fabiano Domingues.
Já no domingo, se apresentam, a partir das 16h, a Orquestra Jovem Mariuccia Iacovino, regida pelo maestro Luiz Maurício Carneiro, o grupo de gaitas-de-fole do Centro Educacional Vieira Brum, de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, e membros da Escola de Dança de Ronaldo Vasconcelos. Diretor da Escola de Musica da Universidade de Campbellsville, no Kentucky, nos Estados Unidos da América, maestro da orquestra da instituição, professor de regência, trombone e de vários cursos de educação musical, o doutor Robert Gaddis vem conferir pessoalmente o trabalho da ONG.

Os ingressos, que custam R$ 10, podem ser adquiridos na bilheteria do Trianon. Os Grandes Concertos de Gala contam com o apoio cultural do CENTRO CULTURA MUSICAL, do Trianon, da UENF e do Pálace Hotel.

HERANÇA ESCOCESA

Um dos seis grupos de gaita-de-fole que se estima existir hoje no Brasil, os gonçalenses do Centro Educacional Vieira Brum lidam não com uma cultura distante, como faz supor seus instrumentos e roupas tipicamente escocesas, mas com um instrumento europeu que foi um dos primeiros a aportar no país, trazido por portugueses e registrado por Pero Vaz de Caminha em um de seus relatos à coroa lusitana. Acontece, porém, que acabou desaparecendo ao longo dos anos e, hoje, aparece como algo exótico. Com seis anos de existência, o grupo recebe aulas gratuitas do piper mor e maestro J. Paulo e toca de tudo: do Hino Nacional ao rock psicodélico da banda inglesa Pink Floyd.

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