terça-feira, 24 de abril de 2012

Seminários e Lançamento de Livro com Cecília Conde marca a ORAVI


Cecília Conde

Keeyth Vianna
 Na ultima semana a Orquestrando a Vida realizou intensas atividades como seminários de trompete com o professor espanhol Francisco Perez Souto; e violino com a professora Keeyth Vianna. Os seminários visam aprimorar o desenvolvimento técnico dos alunos da orquestrando a vida de violino e trompete. A Orquestrando a Vida mantém também seminários de trompa, contrabaixo e viola.
                O projeto também recebeu as visitas do Higino Vieira que vem para somar forças ao projeto e aumentar o numero de amigos que a Orquestrando a Vida mantém ao longo destes longos anos de trabalho.
                A segunda visita, realizada na ultima sexta-feira, foi da Cecília Conde, grande educadora musical e atual diretora do Centro Universitário do Conservatório Brasileiro de Música. Cecília foi convidada pelo maestro Jony William para um workshop no Centro Cultura Musical de Campos para o lançamento do material didático da Orquestrando a Vida. Este material didático foi feito pela educadora Sarah Costa objetivando o crescimento musical dos alunos das orquestras da Orquestrando a Vida através da Linguagem Musical.
Francisco Souto
                Cecília Conde conheceu de perto o trabalho realizado pelo projeto e se encantou com o movimento realizado na cidade de Campos.
- Eu já estive aqui em vários festivais (FEMUSICA) e fui a concertos de vocês em teatros do Rio de Janeiro, mas hoje aqui eu fico muito emocionada em ver o que vocês realmente estão fazendo um grande trabalho educacional e vendo este amor que vocês tem a educação musical eu volto a acreditar que este pais tem futuro, disse Cecília Conde.
 Fotos: Anaceli Nuffer
 
Cecilia Conde é compositora e diretora musical.  Realizou trabalhos de "ambientação musical" para os principais grupos cariocas dos anos 70, especialmente o Teatro Ipanema. Formada em canto e piano pelo Conservatório Brasileiro de Música, em 1953. Com extensa carreira docente, iniciou suas atividades no campo teatral em 1963, compondo para a cena no grupo de Teatro de Bonecos de Ilo Krugli e Pedro Touron, onde atua até 1970. Assina, em 1967, a música de O Barbeiro de Sevilha, de Beaumarchais, direção de Paulo Afonso Grisolli. Volta a trabalhar com o diretor em A Parábola da Megera Indomável, autoria do próprio Grisolli, em 1968, espetáculo inaugural do grupo experimental A Comunidade. Colabora com o Teatro Ipanema na sua fase áurea, em Como se Livrar da Coisa, de Eugène Ionesco, direção de Rubens Corrêa, 1969; O Arquiteto e o Imperador da Assíria, de Fernando Arrabal, dirigido por Ivan de Albuquerque,1970; Hoje É Dia de Rock, de José Vicente, 1971, e A China É Azul, de José Wilker, 1972, e Ensaio Selvagem, de José Vicente, todos direção de Rubens, 1974. Nos então chamados "laboratórios", o trabalho de preparação vocal dos atores é desenvolvido com uma pesquisa de sonorização do ambiente dramático. Com Amir Haddad, novamente com A Comunidade, em Agamêmnon, de Ésquilo, 1970 - que juntamente com o já citado O Arquiteto e o Imperador da Assíria, confere-lhe o Prêmio Molière de melhor música para teatro - ; com Tite de Lemos em Hipólito, de Eurípides, 1968; com Luiz Carlos Ripper, em Avatar, de Paulo Afonso Grisolli, 1974; com quem trabalha mais uma vez em Não Me Maltrate, Robinson, 1977; e Extra-Vagância, de Dacia Maraini, 1988. Trabalha também no teatro infantil, merecendo destaque suas músicas para Pluft, o Fantasminha, de Maria Clara Machado, 1969, Concerto para os mais Pequenos, de Pedro Dominguez, 1970, e O Barquinho, de Ilo Krugli, 1972, ganhando prêmio da Secretaria de Educação do Estado da Guanabara de melhor música para teatro infantil.  A partir da metade dos anos 80, a participação na vida teatral tornou-se mais esporádica, em função de outros compromissos com a administração cultural do Estado e com o Conservatório Brasileiro de Música, onde como diretora funda e orienta o Curso de Musicoterapia. Suas composições para teatro - entre as quais as de O Arquiteto e o Imperador da Assíria e de Hoje É Dia de Rock - caracterizam-se pelo envolvimento integral na proposta dos grupos, no caso o Teatro Ipanema, em que todos os elementos da encenação são trabalhados em conjunto.


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