quarta-feira, 30 de outubro de 2013

ORQUESTRA MUNICIPAL DE CAMPOS COM LÍCIO BRUNO

  Por Anaceli Nuffer
 É  H O J E !!!  
UM ENCONTRO MUITO ESPECIAL!

 Hoje, às 20h,  no Teatro Municipal Trianon, grande concerto com o baixo-barítono Lício Bruno, dono de uma simpatia ímpar e uma voz belíssima, Lício Bruno, grande nome da música erudita, também se apaixonou pelo projeto da Orquestrando a Vida, já que também  faz um trabalho excepcional, levando música aos presídios de Vitória, no Espírito Santo.
 A variedade e a amplidão da carreira do baixo-barítono Licio Bruno é única entre os cantores brasileiros da atualidade. Versátil na ópera, na música de câmara e sinfônica, sua atuação no cenário musical, não só brasileiro como estrangeiro, é estendida por sua participação no teatro falado e no musical. E, como se isto já não fosse pouco, há sua atuação como professor, produtor e agente empresarial.
Com Aperfeiçoamento na Academia Franz Liszt, de Budapeste, tornou-se Membro na Ópera Estatal Húngara, de onde partiu para Itália, Espanha, Alemanha, Suíça e Colômbia. No Brasil, todos os grandes teatros e salas de concerto são sua casa.
Depois de sua estréia no Municipal do Rio, em 1988, em O Barbeiro de Sevilha seguiram-se 50 personagens de 38 óperas diferentes, que vão desde o Orfeu de Monteverdi até o monólogo A Waterbird Talk de Dominick Argento, passando pelos italianos Pergolesi, Rossini, Donizetti, Verdi (destaque para o Falstaff), Ponchielli, Mascagni, Leoncavallo e Puccini, os franceses Gounod, Bizet, Offenbach e Debussy, o inglês Britten e os brasileiros Carlos Gomes e Villa-Lobos. Dentre os alemães, Beethoven, J. Strauss, culminando com Wagner, pois Licio é, até hoje na história da ópera brasileira, o único cantor a ter enfrentado os formidáveis papéis de Wotan e Wanderer na Tetralogia.
Nos espetáculos operísticos, trabalhou com grandes diretores teatrais brasileiros, como Amir Haddad, Possi Netto, Jorge Takla, Gianni Rato e Sérgio Britto, e estrangeiros, como Werner Herzog, Hugo de Anna, Aidan Lang, além de italianos, belgas e húngaros.
No repertório sinfônico, cantou sob a batuta de ilustres regentes brasileiros e  estrangeiros desde a “Paixão Segundo São João” até o Te Deum de Kodaly e o War Requiem de Britten, incluindo  Haydn e Händel, Beethoven e diversos ciclos como o Winterreise de Schubert.
Licio Bruno ostenta onze prêmios de canto nacionais e estrangeiros, entre eles o Prêmio Carlos Gomes 2004 como Melhor Cantor Erudito.


"O projeto, oriundo do "El sistema" venezuelano, desenvolvido em Campos pela ONG Orquestrando a Vida e liderado por Jony William Viana, é um marco de relevância para o entendimento de que a música erudita pode cumprir e cumpre papel singular no processo de reintegração da cidadania para jovens e crianças que teriam pouco ou nenhum acesso à cultura e a uma formação, antes apenas ao alcance de uma elite em nosso país.


Estamos vendo jovens oriundos de diferentes comunidades do norte fluminense  que se tornaram músicos ao longo de alguns anos de prática. Muitos deles já se tornam profissionais e dão início a uma nova etapa de suas vidas, que através da Arte ganha força e graça, modificando os paradigmas sociais e culturais de um povo cheio de alegria, talento e vida.


O grande clown, ator e cineasta Charles Chaplin disse uma vez esta frase que muito bem expressa a visão do mundo que desejamos ver em voga em nosso mundo:


'O valor de um homem não se dá pelas roupas ou bens que possui

e sim pelo carácter e beleza dos seus ideais.'"
Lício Bruno

Nenhum comentário: