terça-feira, 9 de setembro de 2014

Orquestra Mariuccia Icovino e Coro neste domingo 14/09/14 na Candelária-RJ

ORQUESTRA DE CAMPOS EM CONCERTO NA CANDELÁRIA
 
 
 
A Orquestra e coro Mariuccia Iacovino se apresentam neste domingo ás 16hs em um dos espaços mais nobres do Rio de Janeiro. Grandes nomes da música erudita brasileira e internacional, se apresentam em séries de grande repercussão na imprensa e de uma forte visibilidade no mundo.
A Orquestra e coro se apresentam com um repertório de coros de Ópera, com a participação de 4 cantores como solistas, que já arrancou aplausos de um enorme público durante a ABERTURA DO FESTIVAL DE INVERNO de Petrópolis,promovido pela Dell"arte.
A orquestra Mariuccia Iacovino tem participado de grandes apresentações em locais nobres do Estado do Rio, Brasil e exterior. No sábado passado (06/09),se apresentou em Petrópolis na FESTA IATLIANA- “SERRA SERATA”- Um grandiosíssimo concerto com canções e trechos de óperas italianas, encantando o público petropolitano e aos milhares de turistas presentes na festa .

A orquestra,já se apresentou no Carnegiee Hall( Nova York ), Centro Sinfônico de La Paz,(Bolivia),Teatro Colón, Teatro São Carlos (Portugal).
A Orquestra e coro Mariuccia Iacovino, são parte do projeto Orquestrando a Vida que ao longo dos seus 19 anos, vem trabalhando com a transformação social de crianças e jovens, que através da música, podem ser inseridos na sociedade.
A Ong Orquestrando a Vida, atende a mais de 30 bairros da cidade de Campos, bem como distritos e abrigos. São milhares de crianças e jovens que passaram por suas portas , muitos se tornando grandes profissionais em Orquestras brasileiras e muitos inseridos em outro mercado de trabalho. "O mais importante são os conceitos que temos a oportunidade de passar. São conceitos para vida toda, tais como tolerância, respeito, pontualidade, persistência ,etc", complementa o maestro Luis Mauricio Carneiro.
O momento é de muita dificuldade na Orquestrando a Vida. Não existe patrocínio desde Dezembro de 2013.O projeto resiste a 8 meses, por doações de professores, maestros, funcionários do administrativo e sociedade.
Estamos pedindo a sociedade que nos apoie para chegarmos até a CANDELÁRIA, para podermos honrar o compromisso de apresentar o concerto já agendado a cerca de um ano. Precisamos de 2 ônibus, uma van (para transporte de instrumentos), alimentação para a Orquestra e coro. Se você pode nos apoiar, por favor nos procure,ou através de um depósito em nossa conta corrente de nº  -36013-1, Agência Itaú-0463 - Campos dos Goytacazes.





 


A Igreja de Nossa Senhora da Candelária é um templo católico localizado no Centro da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. É um dos principais monumentos religiosos da cidade, tradicional palco de casamentos da sociedade carioca.
A igreja teve seu nome associado a dois eventos marcantes da segunda metade do século XX: o comício da Candelária no movimento das “Diretas Já” e a Chacina da Candelária, um massacre de moradores de rua ocorrido nas proximidades da igreja na madrugada de 23 de julho de 1993 e que teve repercussão internacional.
 

 
 
Origem

Segundo conta a história - semilendária - sobre a origem da igreja, nos princípios do século VXII, uma tempestade quase teria feito naufragar um navio chamado "Candelária", no qual viajavam os espanhóis Antônio Martins Palma e Leonor Gonçalves. O casal teria feito a promessa de edificar uma ermida dedicada a  Nossa Senhora da Candelária se escapassem com vida. A nau, finalmente, teria aportado no  Rio de Janeiro e o casal teria mandado construir uma pequena  ermida no local da atual Igreja da Candelária em 1609.

 
 
Século XVIII


A igrejinha paroquial da Candelária foi reformada em 1710, mas, na segunda metade do século XVIII, necessitava de ampliação. O sargento-mor Francisco João Roscio, engenheiro militar português, desenhou os planos para uma nova igreja. As obras começaram em 1775, utilizando-se de pedra extraída da Pedreira da Candelária, no Morro da Nova Sintra, no bairro do  Catete. A inauguração, com a igreja ainda inacabada, ocorreu em 1811, em presença do príncipe-regente e futuro rei de Portugal, Dom João VI. A igreja tinha, nesse momento, uma só nave. Os altares do interior da igreja haviam sido esculpidos por  Mestre Valentim, o grande artista do estilo rococó do Rio de Janeiro, mas seriam substituídos nas reformas posteriores.
A fachada e o projeto geral de planta em  cruz latina com  cúpula sobre o transepto lembram muito certas obras do  barroco-português, como, por exemplo, a igreja do Convento de Mafra (1717-1730), perto de  Lisboa e a Basílica da Estrela (1779-1790), na capital portuguesa. A fachada é particularmente bela entre as igrejas coloniais brasileiras. Como ocorre também com a maioria das igrejas coloniais do Rio de Janeiro, a fachada da Igreja da Candelária está voltada para a Baía da Guanabara, uma vez que essa era a via principal de entrada na cidade.
 
 
 
Vista do altar-mor da Igreja
 


 


Século XIX

 
Algum tempo após a inauguração da igreja, o projeto foi ampliado para três naves. A nave anteriormente construída foi substituída, mas foi mantida a fachada original do projeto de Roscio. Por volta de 1856 terminou o abobadamento das naves e capelas, faltando a cúpula do transepto, que representou um grande problema de engenharia à época.

Após a intervenção de vários arquitetos, incluídos Justino de Alcântara, Francisco Joaquim Béthencourt da Silva, Daniel Pedro Ferro Cardoso e o alemão Carl Friedrich Gustav Waehneldt, a cúpula foi finalmente concluída em 1877. As diversas partes da cúpula, em pedra de Lioz portuguesa, foram feitas em Lisboa, assim como as oito estátuas que a enfeitam, esculpidas pelo português José Cesário de Salles. Quando terminada, a cúpula da Candelária era a mais alta construção da cidade.
 



Século XIX
 
   
A partir de 1878, começou a decoração do interior da igreja, seguindo um modelo neorrenascentista italiano com revestimento de mármores italianos policromados nas paredes e colunas, afastando-se assim dos modelos vigentes na época colonial. O revestimento interior foi desenhado por Antônio de Paula Freitas e Heitor de Cordoville.
As magníficas pinturas murais no interior da Igreja foram encarregadas ao brasileiro Jão Zeferino da Costa, pintor e professor da Academia Imperial de Belas Artes, sendo essas consideradas suas obras-primas. Zeferino contou com a ajuda de um estaleiro de bons pintores como Henrique Bernardelli, Oscar Pereira da Silva e o italiano Giambattista Castagneto, entre outros. As pinturas se distribuem pelo teto das naves, cúpula e capela-mor e foram realizadas entre 1880 e o final do século XIX.
No teto da nave, há seis painéis que contam a história inicial da igreja da Candelária, desde a viagem dos fundadores até a primeira sagração, enquanto que, na cúpula, as pinturas representam a Virgem, as virtudes e figuras do Velho TEstamento ( Jessé, Isaías, David e Salomão).
Outros detalhes importantes do interior são o altar-mor do brasileiro Archimedes Memoria, os vitrais alemães e os enormes púlpitos em estilo art nouveau do escultor português Rodolfo Pinto do Couto (1931). Em 1901, foram instaladas as belas portas de bronze na entrada da igreja, obra do português Teixeira Lopes.



Importância


A Igreja da Candelária é uma das principais obras artísticas do século XIX brasileiro, pela qualidade dos nomes envolvidos, pela arquitetura neoclássica e pela decoração interna exuberante, em estilo misto neoclássico e eclético. A isso, se soma a bela fachada, obra-prima do século XVIII, que demonstra uma grande harmonia no contraste entre os trechos pintados de branco e o granito escuro carioca, além dos diferentes perfis de janelas, as duas torres e o frontão clássico.














































































































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